tag:blogger.com,1999:blog-31583828957070750012024-03-12T19:16:53.073-07:00Jornalistas DiplomadosEspaço para informação e debate sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal, que aboliu o diploma para o exercício do Jornalismo.Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.comBlogger71125tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-16954993875296674902011-04-29T11:05:00.000-07:002011-04-29T11:05:06.318-07:00Ricardo Kotscho e Lilian Witte Fibe são contratados pela Record News<div style="text-align: justify;">Os jornalistas Ricardo Kotscho e Lilian Witte Fibe são os mais novos funcionários da Rede Record de Televisão. As duas contratações se devem ao telejornal que terá a apresentação de Heródoto Barbeiro, e estreará na segunda quinzena de maio, na Record News. Além da dupla recém-chegada à empresa, mais oito profissionais serão comentaristas do noticiário comandado pelo ex-âncora do Roda Viva. <br />
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O horário do programa de Heródoto na Record News será exibido às 21h30. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (28/4) pela coluna Outro Canal, editada pela jornalista Keila Jimenez, da Folha de S. Paulo e confirmada pela equipe de comunicação da Rede Record.<br />
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Com o nome Jornal da Record News, o telejornal terá as participações fixas de Cosme Rímoli, comentarista de futebol; o crítico de cinema Rubens Ewald Filho; Nirlando Beirão, política; Beth Goulart, com as novidades da cultura; Adib Jatene e Davi Uip, sobre saúde; o humorista Bruno Motta e o jornalista Daniel Castro, que terá espaço para falar para falar do mundo da TV. Os já mencionados Kotscho e Lilian irão comentar de política e economia, respectivamente. <br />
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Sobre o espaço que terá no canal de notícias da Rede Record, Daniel Castro revela que o seu trabalho no Jornal da Record News irá além do que é feito no blog que possui no R7. “Não vai ter esse negócio de eu sair nas ruas, vou lá na bancada e vou ter os meus ‘cinco minutos’. Mas, vou procurar falar da TV como um todo, não só da questão de programação, fazer um trabalho mais de bastidor, valorizando o trabalho atrás das câmeras”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b><i>Fonte: Matéria publicada pelo portal <a href="http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D58580%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D124785562500%26fnt%3Dfntnl">Comunique-se</a></i></b></div>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-43033385521812640392010-11-28T14:33:00.000-08:002010-11-28T14:33:20.066-08:00Jornalistas cobrem operação no Complexo do Alemão sob tensão<div style="text-align: justify;">Isabela Vieira<br />
<i>Repórter da <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/ultimasnoticias?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_56_groupId=19523&_56_articleId=1110902">Agência Brasil</a></i> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Enquanto as polícias fazem incursões pelo Complexo do Alemão, na Penha, zona norte do Rio, uma tropa de jornalistas está a postos para informar ao público sobre a operação. São correspondentes dos principais jornais, televisões e emissoras de rádio do País e do mundo, além de motoristas e auxiliares de câmera que trabalham, sem a devida infraestrutura por até 12 horas no local, sem rendição e alguns sem coletes à prova de balas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Da agência de notícias francesa <i>France Press</i>, a jornalista Raha Bika, 28 anos, acompanha as operações policiais desde a ocupação da Vila Cruzeiro na última quinta-feira (25). É a primeira vez que ela trabalha em zona de conflito e conta que se surpreendeu com os jornalistas brasileiros usando coletes à prova de balas. “Eu sabia que o Brasil tinha problemas sociais, mas não imaginava que a situação era de guerra”, disse a jornalista em referência aos tanques da Marinha que dão apoio às operações.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O jornal <i>Correio Braziliense</i>, de Brasília, enviou na quinta-feira a repórter Renata Mariz, 30 anos, para o Rio de Janeiro. Depois de comprar um colete à prova de balas, Renata começou a acompanhar a situação no Complexo do Alemão, na Estrada do Itararé. Foi exatamente no dia em que o repórter fotográfico da <i>Agência Reuteurs</i>, Paulo Brandão Whitaker, 50 anos, foi ferido na sexta-feira (26) por uma bala perdida na entrada do Alemão, onde a polícia esperou até ontem (27) pela rendição dos traficantes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Claro que eu tenho medo. Já entrei em muita comunidade em Brasília. Mas lá é tudo plano. Aqui, você olha pra cima e não sabe onde o morro acaba. O tiro pode vir de qualquer lado”, afirmou Renata Maris. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para Dario Dedoominicis, repórter fotográfico free lance (que trabalha por conta própria) italiano, a violência armada do Rio não é novidade. Ele disse que acompanhou disputas entre grupos mafiosos nas cidades de Nápoli e Sicília. O fotógrafo, no entanto, disse que ficou comovido com o desespero das famílias que deixaram suas casas ou que ficaram isoladas por causa do confronto.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O auxiliar cinematográfico de uma empresa de telejornalismo brasileira, que não quis se identificar, queixou-se das condições de trabalho. Ele disse que os jornalistas ficaram sem acesso a banheiros e alimentação ontem, quando nenhum estabelecimento comercial abriu. “Eu acho que as empresas deveriam oferecer rendição [substituição] para os profissionais ou melhores condições de trabalho”.</div>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-60838530156728704052010-08-13T09:12:00.000-07:002010-08-13T09:14:27.795-07:00Vídeo mostra prisão do 'blogueiro" do Pura Política<div style="text-align: justify;">De tanto querer aparecer, à custa de um suposto jornalismo - que não passava de ação orquestrada por quem não tem a mínima noção do trabalho feito pelos profissionais habilitados para a missão -, o blogueiro do site <i>Pura Política,</i> ganhou fama esta semana. Mas da forma pior: na cadeia. Um vídeo divulgado pela Polícia Civil, veiculado em A Tarde On line, mostra o momento da prisão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O caso envolvendo o acusado João Andrade Neto serve de reflexão quanto à necessidade de respeito aos internautas e, principalmente, ética quando alguém se arvora a criar algum blog. E o mais grave é que esse falso blogueiro foi chamado por alguns veículos de jornalista. Jornalista como? Jornalista é quem se preparou para a profissão: os que têm formação universitária e os que se habilitaram pela prática e conseguiram seus registros de provisionados no Ministério do Trabalho.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em junho de 2009 o Superior Tribunal Federal resolveu extinguir o diploma dos jornalistas. Claro que entre os profissionais diplomados há também quem dá pouca importância à questão ética. Porém o risco de isso ocorrer entre pessoas que nada estudaram do assunto é muito maior. Jornalistas e blogueiros nunca devem se esquecer de que o meu direito termina onde começa o direito do outro. Agora veja o vídeo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><embed src='http://www.atarde.com.br/fw/flash/2010/01/player.swf' height='260' width='310' allowscriptaccess='always' allowfullscreen='true' flashvars="&autostart=true&bandwidth=5000&bufferlength=4&dock=false&file=http%3A%2F%2Fatarde.sistemaplug.com%2Ffiles%2Fatarde.com.br%2Fvideo%2F2010%2F08%2F188933.mp4&image=http%3A%2F%2Fwww.atarde.com.br%2Farquivos%2F2010%2F08%2F189038.jpg&level=0&plugins=viral-2d"/><br />
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Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-71751833771514899572010-05-12T14:10:00.000-07:002010-05-12T14:10:31.313-07:00Seminário debate cultura e internet<div style="text-align: justify;"><span class="corpoNoticia">A internet é uma ferramenta de informação fabulosa, mas o livre acesso à informação que a rede permite não pode redundar na subtração de direitos de terceiros. O entendimento é de um dos integrantes do Conselho Estadual de Defesa da Propriedade Intelectual (Codepin), Sydney Sanches. O direito autoral, porém, não pode ser visto como um inibidor de acesso às obras, defende.<br />
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A afirmação foi feita no Seminário Cultura Sustentável, promovido pelo Senado com apoio da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e da Associação Nacional dos Jornais (ANJ). Em debate, a proteção dos direitos autorais e do conteúdo nacional em um ambiente de convergência digital e a divulgação de conteúdo jornalístico por empresas estrangeiras na internet. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="corpoNoticia"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="corpoNoticia"><b>PROTEÇÃO</b></span><br />
<span class="corpoNoticia"> O consultor jurídico da Associação Brasileira dos Produtores de Discos, João Carlos Muller Chaves, defende os direitos autorais. O advogado destacou que a única proteção que os autores têm é a jurídica, e todas as leis que se aplicam à imprensa e à rádiodifusão também servem para a internet. "Há interesses gigantescos contra os direitos autorais. Quanto mais as empresas de internet oferecerem conteúdo grátis, maior tráfego atraem, e assim ganham mais dinheiro em publicidade", justifica.</span><br />
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<span class="corpoNoticia"> Para o compositor Fernando Brant, o que é legítimo ou não no mundo real é também no virtual. "Entrar na conta de alguém no banco é crime, seja com revólver ou no computador." Garantir acesso amplo e irrestrito à cultura é dever do Estado. Os autores fazem seu trabalho e devem ser remunerados, afirma Brant.</span><br />
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<span class="corpoNoticia"> Da plateia, a escritora Alessandra Roscoe disse que vê a legislação dos direitos autorais como um obstáculo à divulgação de livros digitais. O ex-ministro do STJ, Carlos Fernando Mathias, respondeu que compreende o desejo dos autores de serem lidos, mas nenhum escritor quer ver só outras pessoas ganharem dinheiro com a obra. </span><br />
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<span class="corpoNoticia"> JORNALISMO</span><br />
<span class="corpoNoticia"> Quanto à divulgação de conteúdo jornalístico na internet por empresas estrangeiras, os juristas Alexandre Kruel Jobim e Luís Roberto Barroso – consultores da Abert e da ANJ – afirmam que, pela Constituição, 70% do controle das empresas jornalísticas deve ser obrigatoriamente de brasileiros natos. E essa regra vale para a internet. Também participaram do evento – encerrado com show de Leo Jaime – o senador Marco Maciel (DEM-PE), o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e o escritor Domício Proença Filho. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="corpoNoticia"> </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="corpoNoticia"><i>Fonte: <a href="http://www.senado.gov.br/jornal/noticia.asp?codNoticia=96329&dataEdicaoVer=20100512&dataEdicaoAtual=20100512&codEditoria=1&nomeEditoria=Presid%C3%AAncia">Agência Senado</a></i> </span></div>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-77493128322140970512010-05-07T05:56:00.000-07:002010-05-07T05:57:19.206-07:00Pré-candidatos reclamam de cobertura eleitoral<div style="text-align: justify;">No dia 10 de abril Plínio de Arruda Sampaio estava em praticamente todos os veículos de comunicação do País. Era o lançamento de sua pré-candidatura pelo PSol à Presidência da República e a decisão do partido de não apoiar Marina Silva. Depois caiu no esquecimento. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Dificilmente seu nome é citado por jornais, revistas, rádios e TVs, que polarizaram a eleição entre PT e PSDB, com o PV correndo por fora. “É uma injustiça extraordinária. Como omitem um pré-candidato que já foi deputado federal?”, questiona Plínio em matéria do <a href="http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D55716%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D124785562500%26fnt%3Dfntnl"><i>Portal Comunique-se</i></a>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Plínio espera o início do horário eleitoral gratuito para ganhar visibilidade. “Quando começar a eleição para valer, não vai ter como não me citarem, porque vou estar na TV (horário eleitoral), nos debates. Mesmo assim, sei que terei menos espaço que os outros candidatos”, afirma. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O pré-candidato pelo PSTU, Zé Maria, teve menos sorte que o colega do PSol. Nem o lançamento de seu nome foi coberto pela imprensa. Para ele, a atitude dos veículos de comunicação “reforça o sistema antidemocrático”. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para Alessandra Aldé, pesquisadora do Iuperj, a atuação da imprensa é democrática, mas não citar alguns pré-candidatos demonstra "critérios de interesses". A falta de exposição de todos os nomes influencia a escolha política dos eleitores. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Além de Zé Maria e Plínio, existem outros pré-candidatos à Presidência da República: José Maria Eymael (PSDC), Rui Costa Pimenta (PCO), Mario Oliveira (PT do B), Oscar Silva (PHS), Américo de Souza (PSL) e Levy Fidelix (PRTB). (<i>Leia mais na matéria assinada por Anderson Scardoelli, de São Paulo</i>).</div>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-75863187498146359202010-04-07T14:18:00.000-07:002010-04-07T14:24:52.089-07:00Parabéns pelo 7 de abril, nosso dia!!!<div style="text-align: justify;"><span style="font-size:180%;">A todos os jornalistas do Brasil parabéns!!! Ao invés de tirar o ânimo dos profissionais, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), extinguindo o diploma para o exercício da atividade, só fez aumentar o entusiasmo da classe. Continuamos trabalhando confiantes na reversão dessa história. O futuro dirá. É só acreditar!!!</span><br /></div>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-1569464820709983772010-03-29T10:30:00.000-07:002010-03-29T10:39:22.526-07:00Concurso para jornalista exige apenas 2º grau<p style="text-align: justify;">É nisso que dá a extinção do diploma para o exercício profissional do Jornalismo: a Prefeitura de Cabedelo, município da região Metropolitana de João Pessoa, na Paraíba, está promovendo um concurso público que oferece salário de R$ 510,00 para o cargo de jornalista em troca de 40 horas semanais. A notícia é do <span style="font-style: italic;">Portal Comunique-se</span>. O edita exige apenas ensino médio e registro no Ministério do Trabalho e Emprego. Os dois jornalistas selecionados deverão executar todas as atribuições de um assessor de imprensa, além de trabalhos datilográficos, <span style="font-style: italic;">em plena era virtual</span> (grifo da editora do blog).</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">O mesmo salário mínimo é oferecido também a radialista, publicitário e intérprete, além de outros em que o edital exige apenas o ensino fundamental, como agente de saúde, auxiliar de serviços e motorista. Com a exigência de graduação na área, advogados, administradores, arquitetos e médicos ganharão um pouco mais, R$ 617,00. A remuneração maior é para os professores de educação básica II, com vencimentos de R$ 1.115,14.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba tenta marcar audiência com a Prefeitura para discutir a questão. Segundo o presidente da entidade, Land Seixas, apesar de considerar um absurdo, a entidade não pode recorrer contra o salário, já que órgãos públicos não têm o mesmo piso que o estipulado pela entidade, R$ 1.100,00. Seixas pretende discutir a questão da carga horária, que não respeita as cinco horas diárias estipuladas para os jornalistas.</p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">O presidente do sindicato também se manifestou contra a não exigência do diploma pelo órgão, lembrando de um Projeto de Lei do deputado Ubiratan Pereira (PSB), que exige a contratação de jornalistas diplomados na Prefeitura e Câmara de João Pessoa. “Enquanto o vereador Ubiratan cria um Projeto de Lei para que só possam entrar no serviço público jornalistas com diploma, a prefeitura de Cabedelo faz isso, o que desmoraliza a profissão”, criticou. rocurada pela reportagem, a responsável pela comissão organizadora do concurso municipal não foi localizada.<br /></p><p style="text-align: left;"><span style="font-style: italic;">Fonte: <a href="http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D55333%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D124785562500%26fnt%3Dfntnl">Portal Comunique-se </a> Matéria de Izabela Vasconcelos</span><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-36162296310544968482010-03-22T15:23:00.000-07:002010-03-22T15:26:29.948-07:00CNN lança novo Concurso Universitário de Jornalismo<div style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;">Minha cidade, minha vida, uma atitude</span> é o tema do Concurso Universitário de Jornalismo que a CNN lança nesta terça (23). Ao optar por este assunto a intenção da emissora é incentivar os futuros jornalistas com reportagens televisivas de cunho social relacionando as pessoas com sua cidade, a urbanização e as diversas realidades vivenciadas pela comunidade local.<br /><br />Incentivar o desenvolvimento do talento dos participantes e premiá-los pelo desempenho na elaboração de matérias televisivas é o objetivo do concurso. Entre os jurados da edição 2010 estão os jornalistas Maurício Kubrusly (<span style="font-style: italic;">Rede Globo</span>), Eliane Brum (jornalista, escritora e documentarista) e Ana Paula Padrão (TV Record), além de repórteres e acadêmicos da área.<br /><br />O primeiro colocado tem direito a um troféu e uma viagem de três dias a Atlanta (EUA), para visitar os estúdios da CNN, e a apresentação de sua matéria na emissora. À instituição de jornalismo que tiver o maior número de trabalhos enviados e confirmados como válidos recebem um "kit reportagem" com duas câmeras filmadora Canon Vixia Hf S11 64gb; dois rebatedores 5 Em 1 110cm; dois microfones Sure com cabo; um tripé Weigef e dois fones de ouvido, com valor aproximado de R$ 12 mil. Mais informações estão disponíveis no <a href="http://www.concursocnn.com.br/2010/index.php">endereço</a> e no <a href="http://twitter.com/ConcursoCNN">Twitter</a>.</div>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-65527547607272550112010-03-04T05:20:00.000-08:002010-03-04T05:27:40.382-08:00Comissão é criada para avaliar PEC do Diploma<div style="text-align: justify;">O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), criou na terça-feira (02/03) a Comissão Especial que vai avaliar a Proposta de Emenda à Constituição 386/09. De autoria do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), o projeto restabelece a obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão. </div><p style="text-align: justify;">A Comissão Especial será composta por 18 membros titulares e 18 suplentes, que serão indicados pelos partidos. Como autor da proposta, Pimenta será um deles. Ele explica que a comissão apenas foi criada, mas para ser instalada depende da indicação dos nomes pelos partidos, o que deve acontecer em breve. “É rápido, acredito que em uma semana ela esteja funcionando”, explica o deputado.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Após a instalação, a comissão vai avaliar o mérito da proposta e recomendar ou não a sua aprovação. Caso seja aprovada, será encaminhada ao Plenário para ser votada. A expectativa do deputado é que ainda no primeiro semestre deste ano a PEC entre na pauta de votação. “A gente tem que correr para tentar colocar no primeiro semestre. A nossa expectativa é essa”, afirma, lembrando que este ano tem eleição.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">O presidente da Federação Nacional de Jornalistas, Sérgio Murillo de Andrade, está “positivamente surpreendido” com a velocidade da tramitação do projeto na Câmara e trabalha para acelerar a instalação e funcionamento da comissão. “Foi um passo importante, parece que agora vai. Nós estamos procurando as lideranças partidárias para que a comissão comece a funcionar o mais rápido possível”.<span style="font-style: italic;"> (Texto de Sérgio Matsuura, do Rio de Janeiro)</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;"> Fonte: <a href="http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D55113%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D124785562500%26fnt%3Dfntnl">Portal Comunique-se</a></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;"><a href="http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D55113%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D124785562500%26fnt%3Dfntnl"><br /></a></span></p><p style="text-align: right;"><span style="font-style: italic;"></span><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-56865509085366424342010-02-23T09:26:00.000-08:002010-02-23T09:33:35.332-08:00Jornalista é torturado e acusa funcionários da Prefeitura Iguatu<p style="text-align: justify;">O jornalista cearense Vicente Araújo acusa o chefe do gabinete da prefeitura de Iguatu (CE), Theognis Martins Florentino, de tortura e agressão contra ele e outros quatro homens que distribuíam panfletos noticiando uma denúncia feita pelo Ministério Público Federal contra o prefeito Agenor Neto (PMDB), na última semana.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Vicente e as demais vítimas dizem que, além de Florentino, seguranças do prefeito e outros funcionários estariam entre os agressores. Todos negam a acusação, mas três dos suspeitos foram filmados, pelas câmaras de segurança da delegacia da cidade, junto com as vítimas horas antes das agressões. Entre eles é possível identificar o chefe da guarda municipal.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">O jornalista, que trabalha para políticos da oposição, contou que o grupo foi abordado por oito homens por volta das 23h da última quinta-feira. De acordo com Vicente, ele e outra vítima foram espancados com capacetes, chutes e socos. Depois foram levados para um terreno baldio, a dez quilômetros do centro de Iguatu, onde foram novamente espancados. Vicente contou que o queimaram e urinaram em seu rosto, além de gravarem e tirarem fotos de toda a tortura.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Só neste mês é o segundo caso de agressão contra jornalistas no município. No dia 2 um radialista foi espancado em frente à rádio em que trabalha por ter noticiado a mesma denúncia do MP contra o prefeito da cidade. A Polícia município já ouviu as vítimas e os supostos agressores e deve concluir o inquérito em até 30 dias.</p><p style="text-align: justify;">A Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Iguatu negou que o prefeito ou qualquer funcionário do órgão tenha envolvimento nas agressões. A prefeitura considera o caso uma “armação política” para “abafar” uma pesquisa do Ibope que revela alto índice de aprovação à gestão de Agenor Neto. De acordo com a secretaria, Florentino, apontado como um dos agressores, não estava na cidade no dia citado pelas vítimas. (<span style="font-style: italic;">Com informações da </span><em style="font-style: italic;">Folha de S.Paulo</em><span style="font-style: italic;"> e </span><em style="font-style: italic;">O Povo).</em></p><p style="text-align: justify;"><em style="font-style: italic;">Fonte: <a href="http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D55022%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D124785562500%26fnt%3Dfntnl">Portal Comunique-se</a><br /></em></p> <p><br /></p>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-56416081561735922252010-02-19T07:16:00.001-08:002010-02-19T07:19:26.308-08:00Ministério admite falha em comunicação interna sobre norma para registro de jornalistas<p style="text-align: justify;">O Ministério do Trabalho e Emprego confirmou que houve falhas na comunicação interna sobre a norma para a emissão de registro para jornalistas. A orientação é de que jornalistas diplomados na área recebam a distinção “Jornalista Profissional” e os que não possuem graduação específica, “Jornalista/Decisão STF”, mas a norma não estava sendo seguida por todas as regionais do Trabalho. O Ministério informou que o problema deve ser resolvido até o final desta semana.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">O órgão acatou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que em junho de 2009 derrubou a obrigatoriedade de diploma de jornalismo para o exercício da profissão. Deste o início deste ano, o MTE passou a emitir registro para diplomados e não-diplomados na área.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">A orientação oficial, no entanto, não estava sendo cumprida por algumas agências e gerências do Trabalho no interior de São Paulo. Em Sorocaba, apenas jornalistas com graduação na área conseguiam registro. Já em Adamantina, os pedidos podiam ser feitos, mas a emissão, tanto de diplomados como não-diplomados na área, não estava liberada.</p><p style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Fonte: <a href="http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D54999%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D124785562500%26fnt%3Dfntnl">Portal Comunique-se</a> (Texto de Izabela Vasconcelos)</span><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /><a href="mailto:i.vasconcelos@comunique-se.com.br" class="black11"><br /></a></p>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-42805841642846347672009-12-10T05:04:00.000-08:002009-12-10T05:10:54.984-08:00Confiaremos em jornalistas sem diploma?<span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Texto de Eduardo Cunha, Deputado Federal (PMDB-RJ)</span><br /><span style="font-style: italic;">Publicado no Jornal do Brasil em 15/11/2009 </span><br /><br /><div style="text-align: justify;">Você, cidadão, confiaria o seu filho para uma cirurgia com um médico sem diploma? O que dizer de um advogado que sequer freqüentou bancas universitárias e tampouco ostenta a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)? Obviamente que o mesmo vale para o cenário atual da imprensa. A reflexão é pertinente (e urgente), sobretudo por conta do fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista após decisão, em junho, do Supremo Tribunal Federal (STF).<br /><br />A imprensa tem um papel essencial para a construção da história brasileira, isso desde o Império. Daqueles primeiros pasquins nasceu o processo de democratização do Estado. Foram aqueles pioneiros jornalistas que descortinaram as mazelas sociais e políticas que sempre atemorizaram nossa nação. Após 200 anos da constituição de uma imprensa representativa e com reconhecimento internacional, deparamo-nos com uma postura surpreendente do Supremo. Se o Poder Judiciário ignora a relevância histórica do papel dos jornalistas para o país, o mesmo não se pode dizer do Poder Legislativo.<br /><br />O fato de representar uma atividade profissional que repercute na vida de todos nós, cidadãos brasileiros, bastaria para que os ministros do STF fossem, em uníssono, favoráveis à obrigatoriedade do diploma, que existe há cerca de 40 anos. Definitivamente, as técnicas de entrevistar, reportar e editar exigem uma qualificação profissional devidamente referendada por um diploma emitido por instituições de ensino reconhecidas pelo Ministério da Educação.<br /><br />Desde a redemocratização, os brasileiros vivenciam arduamente um processo de aperfeiçoamento da vida institucional. Nesse período, várias crises políticas e econômicas colocaram em xeque as virtudes da democracia, mas em nenhum momento nossa sociedade fraquejou na crença de que esse é o único caminho, se queremos consolidar a maturidade da nossa nação.<br /><br />O alicerce desse edifício é a Constituição de 1988, obra pela qual muitos brasileiros e segmentos sociais deram inestimáveis contribuições. A imprensa, em geral, é um destes principais atores.<br /><br />A defesa de que sejam aperfeiçoados os instrumentos da legislação para que se evitem atos de irresponsabilidade não pode se confundir com iniciativas que ao final signifiquem redução da liberdade de expressão. Ao instituir no artigo 5º da Constituição, inciso XIV, que “é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”, os constituintes consagraram um princípio essencial ao pleno desenvolvimento do jornalismo, elemento fundamental da democracia.<br /><br />Como resposta imediata à decisão do Supremo, foi criada em setembro uma Frente Parlamentar, que contempla quase 200 deputados e mais de 10 senadores. Propostas de emendas constitucionais, as chamadas PECs, tramitam no Congresso para conscientizar a sociedade sobre os riscos do fim da exigência do diploma. Um deles é a quebra do sigilo da fonte, possibilidade, como apontou o noticiário, sugerida pelo ministro da defesa, Nelson Jobim, durante a CPI do Grampo, no começo do ano. O profundo respeito ao legado de Jobim para a construção da democracia brasileira, sobretudo no período em que exerceu a presidência do STF, não me impede de discordar de sua proposta. O sigilo da fonte representa preceito essencial da liberdade de imprensa, garantido pela Constituição.<br /><br />A defesa de que sejam aperfeiçoados os instrumentos da legislação para que se evitem atos de irresponsabilidade não pode se confundir com iniciativas que ao final signifiquem redução da liberdade de expressão. Ao derrubar o diploma de jornalista, o SFT pode ter aberto flancos para que se instaure no país uma negligência com o domínio da informação pública.<br /><br />É indiscutível a importância de termos uma imprensa livre, mesmo com falhas, a uma imprensa engessada por restrições políticas. A primeira tem a chance indelével de aprender com seus próprios erros e ser corrigida por seu público, em um processo simultâneo ao amadurecimento da sociedade. O mesmo não acontece na outra opção.<br /><br />Você, cidadão, confiaria em uma reportagem assinada por um jornalista sem diploma? Confiaria em um modelo de imprensa com amarras?<br /><br /><span style="font-style: italic;">Fonte: <a href="http://acozinhadogilmar.blogspot.com/2009/12/confiaremos-em-jornalistas-sem-diploma.html">A cozinha do Gilmar</a></span><br /></div>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-3042249960370284142009-12-02T11:39:00.000-08:002009-12-02T11:45:00.110-08:00De 17 universidades federais, 14 registram queda na procura por cursos de jornalismo.<div style="text-align: justify;">Para o vestibular de 2010, 15 das universidades federais que divulgaram seus resultados registraram queda na procura pela graduação em jornalismo. A reportagem do <em>Comunique-se</em> analisou 52 universidades federais, das quais 33 oferecem o curso de jornalismo. Doze ainda não divulgaram seus resultados. Das 21 que mantêm os números em suas páginas, 17 delas permitem uma comparação: 14 tiveram queda na relação candidato/vaga aos cursos de jornalismo. </div><p style="text-align: justify;">As que mais se destacaram pelo baixo índice de procura foram a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal de Viçosa (UFV). A UFF teve uma relação de 27,55 candidato/vaga em 2009, contra 19,50 em 2010. Na UFV o número passou de 16,58 para 10,35.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Seguem na lista a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com 16,2 (2009) e 10,9 (2010); Universidade Federal do Pará (UFPA), 21,53 (2009) e 15,23 (2010); Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), 16,00 (2009) e 11,92 (2010); e Universidade Federal do Acre (UFAC), com 10,04 (2009) e 6,42 (2010). Além dessas, a UFPB, UFPR, UFBA, UFSC, UFRN, UFAL, UFOP e UFSJ tiveram uma procura menor pela graduação em jornalismo. A queda nessas universidades varia entre 3,5 e 0,5.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Roraima (UFRR) e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) não puderam entrar na comparação por terem outro tipo de contagem, seja por não dividirem os cursos de comunicação social ou por manterem uma relação baseada no sistema de cotas, sem um número total de inscritos para o curso de jornalismo.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"><strong>Fim da obrigatoriedade do diploma</strong><br />O coordenador do curso de jornalismo da UFV, Carlos d’Andrea, acredita que a queda pode estar relacionada ao fim da exigência de diploma para o exercício da profissão. “No meu ponto de vista tem relação, porque não foi um acontecimento isolado. Conversando com professores de outras universidades, informalmente, eles também falaram de queda. Mas acredito que o impacto maior deve ser nesse primeiro ano, porque a questão está um pouco confusa, ainda nebulosa”, afirma.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Para o presidente do Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo (FNPJ), Edson Spenthof, ainda é cedo para falar da relação direta com a queda do diploma, mas não se pode descartar a possibilidade. “É possível que esteja relacionado. Não seria uma surpresa se fosse pela queda do diploma, porque muita gente está atrás de um diploma e não de uma formação qualificada, mas ainda não temos uma análise. Vamos avaliar”.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">O professor de jornalismo da UFPE vê apenas um movimento eventual, que ainda merece atenção. “Ainda não dá para saber, é cedo para ver se isso é a tendência. Vamos observar se isso vai se repetir nos próximos anos, porque muitos cursos que não precisam de diploma, como publicidade, continuam entre os mais procurados”, conclui.</p><span style="font-style: italic;">Fonte: <a href="http://www.comunique-se.com.br/">Portal Comunique-se</a></span><br /><span style="font-style: italic;">Reportagem de Izabela Vasconcelos e Sérgio Matsuura</span><br /><br /><a href="mailto:jornalismo@comunique-se.com.br" class="black11"></a>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-77467711492391666832009-12-02T10:28:00.000-08:002009-12-02T11:02:49.720-08:00Comissão do Senado aprova PEC do diploma<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_xDDelfmjPCo/Sxa4yDhgvLI/AAAAAAAABIE/Go4dNUxEQ0Y/s1600-h/Jornalistas.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 403px; height: 302px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_xDDelfmjPCo/Sxa4yDhgvLI/AAAAAAAABIE/Go4dNUxEQ0Y/s320/Jornalistas.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410715172411063474" border="0" /></a>A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta (2) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/09, de autoria do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE ), que reestabelece a exigência do diploma, em curso de nível superior, para o exercício da profissão de jornalista. O próximo passo é a apreciação da matéria no Plenário da Casa.<br /></div><div style="width: 100%; margin-bottom: 0.5em; text-align: justify;"><div style="width: 99%; float: left; margin-right: 1%;"><p>Segundo a <span style="font-style: italic;">Agência Senado</span>, a PEC foi acolhida com emendas do relator, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). De acordo com o portal <a href="http://www.comunique-se.com.br/"><span style="font-style: italic;">Comunique-se</span></a>, o presidente da comissão, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), foi a principal voz contrária à aprovação. Ele considera acertada a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em junho deste ano, aboliu o diploma. Apenas ele e Antônio Carlos Magalhães Júnior (BA) votaram contra a aprovação.</p><p>O texto aprovado determina que a profissão deve ser privativa de portador de diploma de curso superior de jornalismo. A regra é facultativa ao colaborador, ou seja, o que, sem relação de emprego, produz trabalho de natureza técnica, científica ou cultural, relacionado à sua especialização.<br /></p><p>A exigência do diploma não é obrigatória para quem comprovar o efetivo exercício da profissão ou para jornalistas provisionados - não tem diploma em jornalismo, mas conseguiram registro porque foram contratados por empresa jornalística em município onde não existe curso específico. </p><p>No dia 11 de novembro a CCJ também votou favoravelmente à PEC 386/09, do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), com o mesmo objetivo. A comissão aprovou a proposta quanto à admissibilidade, segundo o parecer favorável do relator, deputado Maurício Rands (PT-PE).<br /></p><p>A Fenaj informa em seu <a href="http://www.fenaj.org.br/materia.php?id=2912">site</a> que, nesta semana, deve acontece uma reunião entre os autores e relatores das PECs que tramitam nas duas Casas, juntamente com a coordenação da Frente Parlamentar em Defesa do Diploma e dirigentes da entidade. O objetivo do encontro é estabelecer ações para que a apreciação das matérias avance ainda mais este ano. (<span style="font-style: italic;">Foto</span>: <a href="http://jornalista-so-com-diploma.ning.com/photo/manifestacao-em-salvador310309-8"><span style="font-style: italic;">Jornalista, só com diploma!</span></a>)<br /></p></div></div>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-6054781776619719982009-11-11T06:43:00.000-08:002009-11-11T06:48:36.963-08:00CCJ aprova PEC do Diploma<div style="text-align: justify;">A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou há pouco a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 386/09 do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que reestabelece a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista. A comissão aprovou a PEC quanto à admissibilidade, segundo o parecer favorável do relator, deputado Maurício Rands (PT-PE). O passo seguinte é a criação de uma comissão especial para analisá-la. Depois a proposta precisa ser votada em dois turnos no Plenário. A PEC altera dispositivos da Constituição Federal para estabelecer a necessidade de curso superior em Jornalismo para o exercício profissional.<br /><br /><span style="font-style: italic;">Fonte: Agência Câmara</span><br /></div>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-22807707946674898212009-11-04T10:46:00.000-08:002009-11-04T11:08:30.652-08:00Adiada de novo a votação da PEC do Diploma<div style="text-align: justify;">O novo adiamento da apreciação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que restabelece o diploma de jornalista para o exercício profissional não é nenhuma surpresa. Na Câmara dos Deputados é sempre assim: os parlamentares só voltam os olhos para os próprios umbigos. Ou seja, apreciam e votam matérias de seus interesses ou recomendadas pelo governo, com exceções lógico.<br /><br />Acontece em relação à PEC do Diploma o mesmo que transtorna os aposentados e pensionistas da Previdência Social (INSS). Meses e meses após votação no Senado projetos em favor do segmento permanecem na gaveta da Casa. Depois de muitas manifestações em Brasília, o presidente da Casa, Michel Temer, colocou em pauta nesta quarta (4) o reajuste do valor das aposentadorias do INSS no mesmo percentual aplicado ao aumento do salário mínimo. Neste caso, a surpresa é se houver votação, uma vez que Lula continua pressionando contra o projeto.<br /><br />A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados adiou a votação da PEC do Diploma depois de mais de duas horas de discussão da matéria hoje. A reunião foi suspensa. Sabem por que? Simplesmente não havia <i>quorum</i>. Isso revela que os deputados não estão nem aí para a causa dos jornalistas, que tiveram o diploma extinto, em junho, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). </div><p style="text-align: justify;" class="western">Conforme matéria da <span style="font-style: italic;">Agência Brasil</span>, a PEC 386/09, do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), estabelece a necessidade de curso superior de jornalismo para o exercício da profissão. O relator da proposta, deputado Maurício Rands (PT-PE), lembrou que o Parágrafo 1º da PEC prevê que nenhuma lei poderá conter dispositivo que possa configurar embaraço à plena liberdade de informação jornalística, o que garantiria a previsão constitucional de liberdade de expressão.</p>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-53848427823962342272009-10-26T07:20:00.000-07:002009-10-26T07:29:31.322-07:00CCJ da Câmara vota Projeto do Diploma na quarta<div style="text-align: justify;">O projeto que reestabelece a obrigatoriedade do diploma de bacharel para o exercício da profissão de jornalista deve ser votado na Comissão de Constituição e Justiça nesta quarta (28), segundo maréria da <span style="font-style: italic;">Agência Brasil</span>. O parecer do relator, deputado Maurício Rands (PT-PE), é favorável à constitucionalidade da matéria. Agora é torcer para que, desta vez, a matéria tenha prioridade na agenda da comissão. </div><p style="text-align: justify;" class="western">Rands alega que a PEC 386/09 não ofende as cláusulas invioláveis da Constituição: forma federativa do Estado, voto direto, secreto, universal e periódico, a separação dos Poderes e os direitos e garantias individuais. O relatório afirma que a obrigatoriedade do diploma não revoga o direito ao exercício da profissão dos jornalistas que tenham registro precário.</p><p style="text-align: justify;" class="western">Em junho o Supremo Tribunal Federal acabou com a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão. O STV entendeu que a exigência feria a liberdade de expressão prevista na Constituição. O deputado cita trecho do voto do ministro Marco Aurélio – o único do STF que decidiu pela manutenção do diploma: “O jornalista deve ter uma formação básica, que viabiliza e atividade profissional, que repercute na vida dos cidadãos em geral”.</p>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-49268927835924168932009-10-21T10:51:00.000-07:002009-10-21T11:02:50.178-07:00Votação da PEC do diploma é adiada<div style="text-align: justify;">Nenhuma surpresa no adiamento da votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) dos Jornalistas. Ao contrário do previsto, a matéria não foi apreciada nesta quarta (21) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por conta da ordem de proposições da pauta. Enfim, a sessão acabou sem tempo para análise da proposta que reestabelece a obrigatoriedade do diploma no exercício do jornalismo.<br /><br />O autor da proposta, deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), e o relator da Proposta na Comissão, deputado Maurício Rands (PT-PE), informaram que vão propor a inversão da pauta, na próxima terça (27), para que a PEC esteja como prioridade na sessão da CCJ da quarta (28), segundo release divulgado pela Assessoria de Comunicação do proponente da PEC.<br /><br />Não é a primeira vez que acontece o adiamento. Daí não surpreender. A supresa vai ser a votação. De qualquer modo, Paulo Pimenta mantém a confiança de que o Congresso Nacional dará celeridade à tramitação e, mais uma vez, lembrou que a mobilização social será fator determinante para o restabelecimento do diploma de jornalismo. A PEC dos Jornalistas já recebeu voto favorável do relator Maurício Rands, sob justificativa de que o texto não fere os princípios da Constituição Federal.</div>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-81911908506515379732009-10-18T05:11:00.000-07:002009-10-21T11:04:03.986-07:00Relatório favorável aumenta chance de aprovação da PEC do diploma<div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">Vamos torcer para que realmente a matéria seja apreciada nas duas casas legislativas e tenha resultado favorável à causa dos jornalistas diplomados. Há uma luz nessa direção: é que o relatório do deputado Maurício Rands (PT/PE) à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Jornalistas, favorável à regulamentação e organização da categoria, deve ser votado até a próxima quarta (21).<br /><br />No relatório já entregue à Comissão, Rands entende que a PEC - estabelecendo a necessidade de curso superior em Jornalismo para o exercício da profissão - não fere qualquer cláusula inviolável do texto da Constituição Nacional. Ao final do relatório, ele vota pela aprovação da matéria: "Manifesto meu voto no sentido da admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição nº 386, de 2009", conclui.<br /><br />O autor da proposta, deputado Paulo Pimenta, confia que deve have entendimento por parte da maioria da Comissão quanto à necessidade da formação em curso superior de Jornalismo. “Com uma resposta positiva na CCJ, a PEC ganha muita força, pois teremos um parecer jurídico qualificado para contrapor a decisão do STF”, afirma Pimenta.<br /><br />Aprovada na CCJ, a PEC dos Jornalistas segue para uma Comissão Especial e depois para votação no plenário da Câmara dos Deputados. Pimenta acredita que isto deverá ocorrer ainda neste ano. O novo passo é a avaliação no Senado Federal. Ao obter resultado favorável nas duas Casas Legislativas, uma PEC não necessita de sanção do Presidente da República para vigorar.<br /></div><br /><span style="font-style: italic;">Fonte: <a href="http://www.fenaj.org.br/materia.php?id=2844">Fenaj</a></span><br /></div>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-62446660774997827022009-10-06T06:09:00.000-07:002009-10-06T06:18:41.374-07:00Comissão de Constituição e Justiça vota PEC do diploma<div style="text-align: justify;">A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 386/09 deve ser votada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados nesta quarta (7 de outubro). A diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e o Grupo de Trabalho (GT)da Coordenação da Campanha em Defesa da Profissão/Diploma pedem empenho de todos para sensibilizar os membros da CCJC pela aprovação da proposta.<br /><br />Tanto a Fenaj quanto o GT sugerem que os profissionais espalhem a notícia, enviando e-mails e fazendo contatos telefônicos com os parlamentares. Outra forma de mobilização é divulgar via mailings para que os jornalistas, pessoas ou organizações que apoiam a causa, em todo o País, também participem da campanha nacional em defesa da profissão.</div>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-61854833707963545042009-10-01T10:21:00.000-07:002009-10-01T10:35:07.268-07:00Diploma é defendido em audiência na CCJ<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_xDDelfmjPCo/SsToEMTkIGI/AAAAAAAAA7c/jKgKdY6L7Hs/s1600-h/Diploma.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 395px; height: 254px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_xDDelfmjPCo/SsToEMTkIGI/AAAAAAAAA7c/jKgKdY6L7Hs/s320/Diploma.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5387686212962361442" border="0" /></a><div style="text-align: justify;">A exigência de diploma de curso superior para exercício do jornalismo foi defendida nesta quinta (1º) por representantes da categoria que participaram de audiência na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Decisão recente do Supremo Tribunal Federal acabou com a exigência do diploma de jornalismo para o exercício da profissão. </div><p style="text-align: justify;">Tramita na comissão proposta de emenda à Constituição (PEC nº 33/90), de autoria do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), estabelecendo que o exercício da profissão de jornalista é privativo do portador de diploma de curso superior de Comunicação, com habilitação em Jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação.</p><p style="text-align: justify;">Em defesa da proposta, o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murilo de Andrade,<b> </b>disse ser necessário buscar uma solução para a "crise imensa" que hoje envolve uma categoria de mais de 80 mil jornalistas, a maioria dos quais, como informou, formada pelas universidades. </p><p style="text-align: justify;">Segundo ele, o Brasil tem tradição de regulamentar profissões, como o Direito e o Jornalismo, sendo essa decisão um certificado que o Estado dá à sociedade de que o profissional tem os requisitos para o exercício da atividade. É natural, justificou ele, que se exija qualidade daquele que está prestando um serviço de natureza pública que é o jornalismo.</p><p style="text-align: justify;">"A regulação é um bem para a própria categoria, mas um direito para o cidadão", argumentou.<br />De acordo com o parlamentar, diversos países democráticos a adotam e os que não o fazem optam pela adoção de outros critérios, como a aprovação em exame específico para o exercício da atividade, caso da Itália. </p><p style="text-align: justify;">Ainda segundo Andrade, não há contradição entre a exigência do diploma e a liberdade de expressão, uma das argumentações para a derrubada desse requisito pelo STF em 17 de junho último. Em sua opinião, trata-se de uma alegação injusta e confusa porque mistura trabalho técnico com o direito de expressar opinião.<br /></p><p style="text-align: justify;">Ele lamentou a ausência no debate na CCJ de representantes das empresas jornalísticas, o que disse considerar um desrespeito ao Congresso. Foram convidados para a audiência, mas justificaram suas ausências, representantes da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abert) e da Associação Nacional de Jornais (ANJ).<b><br /></b></p><p style="text-align: justify;"><b>Excesso de poder</b></p><p style="text-align: justify;">Para Edson Spenthof, presidente do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ),<b> </b>a decisão do STF de derrubar a exigência do diploma deu superpoderes às empresas na escolha dos profissionais que exercerão o jornalismo. Isso, em sua opinião, não é democrático.</p><p style="text-align: justify;">Ao alegarem que a profissão de jornalista impede a liberdade de expressão e o acesso do cidadão ao jornalismo, as empresas deram uma informação falsa ao Judiciário, ou seja, que o jornalista expressa opinião nas notícias que escreve, afirmou. As próprias empresas, como observou Spenthof, sabem que isso não acontece, pois o jornalista não emite opinião, mas trabalha a informação que é divulgada ao cidadão.<b><br /></b></p><p style="text-align: justify;"><b>Estado Democrático</b></p><p style="text-align: justify;">Carlos Franciscato, da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor),<b> </b> defendeu a regulamentação da profissão e a exigência do diploma de curso superior para a atividade porque considera haver requisitos da informação jornalística que são fundamentais para o estado democrático, como a preservação de um fluxo informacional qualificado e plural.</p><p style="text-align: justify;">Ele recomendou que o retorno da regulamentação seja conduzido por duas proposições legislativas - uma de emenda à Constituição (PEC), para assegurar a existência da profissão no texto constitucional, e um projeto de regulamentação que revise as especificidades da profissão, incorporando novas atividades e novas obrigações da área.</p><p style="text-align: justify;">Franciscato sugeriu, contudo, que a PEC a ser aprovada pelo Congresso evite a redação "diploma de curso superior de Comunicação Social, com habilitação em jornalismo", pois, como informou, as novas diretrizes curriculares elaboradas pelo Ministério da Educação prevêem a possibilidade de cursos de jornalismo distintos de uma habilitação em Comunicação Social.</p><p style="text-align: justify;">Representante de uma entidade<b> </b>que reúne cerca de 400 associados, sendo metade professores das universidades de Jornalismo, Franciscato criticou a forma como foram expressas percepções do que é a profissão no voto dos ministros do STF. Em sua opinião, elas não traduzem a densidade do conceito de jornalismo e fazem confusões conceituais, entre as quais a mistura entre jornalismo e literatura, entre liberdade de expressão e liberdade de imprensa, e entre liberdade de opinião e liberdade de produção de jornalismo. </p><p style="text-align: justify;">O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Raimundo Brito, afirmou que a Constituição faz menção, por duas vezes, à profissão de jornalista, ainda que não de modo explícito. Isso porque, explicou ele, os nomes para os cargos da atividade de jornalismo mudam conforme a empresa e, por isso, o legislador constituinte não quis fixar o nome, mas somente a existência de uma profissão ligada à Comunicação. (<span style="font-style: italic;">Foto: Agência Senado</span>)<br /></p><p style="text-align: justify; font-style: italic;"><a href="http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=95974&codAplicativo=2&codEditoria=3"><span class="nomeJornalista">Fonte: Denise Costa / Agência Senado</span></a></p><p><br /></p>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-70679805143245344282009-10-01T09:10:00.000-07:002009-10-01T09:16:35.682-07:00CCJ debate exigência do diploma<div style="text-align: justify;">Sob a presidência do senador Wellington Salgado (PMDB-MG), a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) iniciou, por volta das 11h desta quinta (1º), a audiência pública destinada a discutir proposta de emenda à Constituição que trata da exigência do diploma de curso superior de Jornalismo para o exercício da profissão de jornalista. A profissão estava regulamentada até junho deste ano.<br /><br />O Supremo Tribunal Federal (STF), baseada em parecer do ministro Gilmar Mendes, aboliu a exigência do diploma para o trabalho jornalístico. Foram convidados representantes da categoria, da Ordem dos Advogados do Brasil, dos docentes em comunicação e também das empresas de telecomunicações do País.</div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">A PEC 33/09 exige o diploma para quem for atuar na cobertura jornalística, mas não para o colaborador - definido como aquele que, sem relação de emprego, produz trabalho de natureza técnica, científica ou cultural relacionado a sua especialização, para ser divulgado com o nome e a qualificação do autor. O diploma também é dispensado para os jornalistas provisionados que já tenham obtido registro profissional regular perante o Ministério do Trabalho e Emprego. </p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Na justificação da PEC, Valadares afirma que uma consequência óbvia da não-obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão seria a rápida desqualificação do corpo de profissionais da imprensa do País: "Empresas jornalísticas de fundo de quintal poderiam proliferar contratando, a preço de banana, qualquer um que se declare como jornalista". </p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">O senador observa que um jornalista não é um mero escritor, um mero emissor de opiniões - o que, lembra, é papel dos articulistas, dos quais não se exige formação em Comunicação. A principal atividade do jornalista, registra, é "a apuração criteriosa de fatos, que são então transmitidos à população segundo critérios éticos e técnicas específicas que prezam a imparcialidade e o direito à informação", o que requer estudo e profissionalismo.</p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Valadares afirma também que exigir formação acadêmica para a realização de uma atividade profissional específica, sensível e importante como o jornalismo não é cercear a liberdade de expressão de alguém. Para o senador, é "razoável" exigir que as pessoas que prestam esse serviço sejam graduadas, preparadas "para os desafios de uma atividade tão sensível e fundamental, que repercute diretamente na vida do cidadão em geral". A audiência pública foi solicitada por Valadares e pelo relator da matéria na CCJ, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE)<span style="font-style: italic;">.</span></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-style: italic;">Fonte: Agência Senado</span><br /></p>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-20902096123624141922009-10-01T06:28:00.000-07:002009-10-01T06:31:00.200-07:00Ministério Público realiza debate sobre fim da Lei de Imprensa<p style="text-align: justify;">O debate sobre “Liberdade de Imprensa na Constituição de 1988”, organizado pelo Ministério Público Federal no Rio de Janeiro, acontece na próxima segunda (05/10), às 13h45. O encontro deve reunir o deputado federal Miro Teixeira, autor da ação que levou à revogação da Lei de Imprensa; o editor de Opinião do jornal <em>O Globo</em>, Aluizio Maranhão; e o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Antonio Carlos Bigonha. O evento é gratuito e acontece no auditório da Procuradoria da República no Rio de Janeiro, que fica na avenida Nilo Peçanha, 31, no Rio de Janeiro.</p><p><a href="http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D53699%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D124785562500%26fnt%3Dfntnl"><span style="font-style: italic;">Fonte: Portal Comunique-se</span></a><br /></p>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-3351413777214952972009-09-24T08:46:00.000-07:002009-09-24T08:58:48.059-07:00Instalada frente parlamentar em defesa do diploma<div style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;">Em ato contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de extinguir a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista, foi instalada quarta (23), na Câmara dos Deputados, uma Frente Parlamentar em defesa da exigência do diploma para o registro profissional. O STF aboliu o diploma para a atividade em junho deste ano.</span><span style="font-size:85%;"><br /><br /></span></div><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"> </span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;">Estiveram presentes, entre tantos parlamentares, a deputada Rebeca Garcia (foi ela quem teve a iniciativa de colher as assinaturas para constituir a Frente); o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, Sérgio Murilo; os deputados Emiliano José e Paulo Pimenta e as deputadas Manuela D'Ávila e Lídice da Matta.</span></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><br /></span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"> </span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;">Em discurso na Câmara Federal, no mesmo dia, Emiliano José (PT-BA), também jornalista, disse que o STF decidiu "jogar na cesta do lixo" o diploma de mais de 80 mil profissionais de todo o País e condenar milhares de estudantes à indigência. "O STF revelou uma ignorância profunda em torno da profissão de jornalista. Confundiu o exercício da profissão com a liberdade de expressão, numa barafunda impressionante", criticou.</span></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"> </span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:12pt;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:arial;">O deputado tem insistido ainda na necessidade da constituição de uma comissão destinada à formulação de uma nova lei de imprensa, já que a última foi extinta em abril por decisão do STF. Segundo ele, o presidente da Câmara, Michel Temer, tem à mão um ofício do líder da bancada do PT, deputado Cândido Vaccarezza, com essa solicitação. Para Emiliano, tanto a volta da exigência do diploma para o exercício da profissão quanto a lei de imprensa são questões essenciais para os jornalistas e para a sociedade brasileira.</span></span><br /></span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:12pt;" > </span></p>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3158382895707075001.post-35825326041316432852009-09-19T05:33:00.000-07:002009-09-19T06:00:46.300-07:00Curso promete formar jornalista em 45 horas<div style="text-align: justify;">Olha aí mais uma grave consequência da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em extinguir o diploma para o exercício da atividade jornalística. Segundo matéria do <a href="http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D53565%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D124785562500%26fnt%3Dfntnl"><span style="font-style: italic;">Portal Comunique-se</span></a>, a empresa Cursos 24 Horas está anunciando treinamento para interessados em trabalhar com jornalismo na Internet.<br /><br />Preste atenção no slogan - “Diploma não é necessário. Para trabalhar como Jornalista, faça um curso rápido”. O suposto treinamento dura 45 horas e custa R$ 40. Mesmo assim promete formar “um Cyber Repórter de sucesso”. Não precisa dizer que isso é um abuso porque qualquer pessoa, que tenha um pouco de senso, percebe a impossibilidade de preparar um profissional em apenas um mês e meio.<span style="font-style: italic;"></span><br /><br />Ainda conforme o <span style="font-style: italic;">Comunique-se</span>, o Sindicato dos Jornalistas do Ceará se manifestou. A entidade registra que “a queda da obrigatoriedade do diploma continua incentivando o surgimento de maus profissionais. Depois dos concursos sem exigência do diploma, agora há um site na internet oferecendo um curso completo de jornalismo on line em apenas 45 horas, ou seja, menos de dois dias corridos. Um verdadeiro curso caça-níqueis”.<br /><br />O portal entrevistou o supervisor de atendimento da empresa, Luiz Henrique Campos. Ele defende o curso argumentando que os alunos formados “têm todas as condições para trabalhar com jornalismo on line”. Campos explica que existe um professor disponível para tirar todas as dúvidas e ressalta a facilidade do curso totalmente on line, que pode ser feito em qualquer horário, de qualquer lugar. Segundo ele, o curso existe desde 2003 e existem ex-alunos trabalhando na área. Principalmente agora que não precisa mais do diploma”.<br /><br />No <a href="http://www.cursos24horas.com.br/cursos/jornalismo.asp">site</a>, a empresa destaca velocidade, tempo real, hipertexto, interatividade e convergência de mídias como as principais características e tendências do jornalismo na internet, "que você vai conhecer e dominar no Curso de Jornalismo On Line". Boa piada!<p align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;"><br /></span></p><br /></div><p><br /></p>Graça Filadelfohttp://www.blogger.com/profile/18025069958041678859noreply@blogger.com1